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Contexto, facilitação e o improviso no processo de desenvolvimento do jovem

  • Posted byInstituto Singularidades
  • 3 de dezembro de 2019
  • in Posted in Destaques / PARA APRENDER
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Muito se fala hoje sobre novas formas de educar e o quanto as novas gerações, que tem o conteúdo a sua disposição, vem construindo um modo de aprender constante e em qualquer lugar. Uma grande questão que nos move aqui na Aporé, um negócio social que desenvolve potências e novas formas de trabalho para a juventude, é o quanto realmente existe um real interesse e apoio para o jovem desenvolver sua autonomia.

Na Aporé, criamos e pensamos muito sobre o futuro, sobre novas profissões, novos caminhos a seguir, mas quanto de fato olhamos para os jovens, o que eles precisam hoje para criar esse futuro e o quanto damos espaço para que todo o potencial que eles possuem emerja? É na idade da adolescência (12 a 24 anos) que se cria espaços de questionamento, busca por uma nova maneira de enxergar o mundo, busca pela novidade e explorações criativas.

Porém, o que pode ser uma grande aventura positiva com transformações pessoais, poder de ação em suas comunidades e novos caminhos profissionais, pode ser também muito prejudicial, com caminhos tortuosos e falta de apoio que levam a falta de expectativa ou uma vida de alto risco para o jovem dependendo de sua jornada, das oportunidades ou falta delas, de quem irá acompanhá-lo ou se tornar suas referências.

Uma das formas de apoio ao jovem nesse caminho é atuar como facilitadoras desse processo de aprendizagem. Para nós da Aporé ser um facilitador é ser um meio de criar experiências em um campo que valorize o protagonismo do jovem e o seu processo de aprendizagem, através de suas habilidades e descobertas. É criar espaço de reflexão para que cada um, respeitando seu tempo, consiga realizar uma autogestão do conhecimento adquirido.

É criar um ritmo de aprendizagem que permita ao jovem ganhar consciência do seu sentir, seu pensar e seu agir no mundo. É, acima de tudo, colocar o jovem no centro do processo de aprendizagem, entendendo que cada indivíduo tem um tempo, um contexto e uma história de vida única e mesmo trabalhando em grupo é preciso respeitar tudo isso, criando um campo de acolhimento, entendimento, cuidado e criatividade para que a potência de cada um emerja, ao mesmo tempo que potencializa o todo.

 

Leveza e diversão

Ao facilitar é preciso também a leveza e a diversão. Acreditamos no brincar como a maior abertura de mundos e seguimos firme o que a educadora brasileira Lydia Hortélio diz: “É preciso brincar para afirmar a vida”. Brincando nos tornamos próximos, a risada tem o potencial de quebrar barreiras e é dessa forma leve, divertida e com autorresponsabilidade que conseguimos realizar grandes transformações por meio de uma transição menos abrupta.

Na Aporé, convidados adultos que atuam juntos a jovens a expandirem sua realidade e explorarem múltiplas visões do que é ser um facilitador. E assim, estimular o processo de aprendizagem do adulto, respeitando o potencial único de cada um e criando espaço para que cada um entenda seu poder de impacto como um meio de apoio para o jovem desenvolver sua autonomia em um momento de tantas dúvidas e escolhas importantes em sua vida e também de tantos desafios que vivemos em nossa sociedade.

Como diz Dona Eda (idealizadora do CIEJA Campo Limpo), educar é se dedicar a potencializar e dar protagonismo às pessoas, uma tarefa que só é possível quando trocamos o medo por confiança. Afinal, facilitar é muito além do plano A, ele é o plano B em ação: o momento, o agora, o público ali na sua frente.

O plano B são vários indivíduos com seus anseios, esperando seu pedido de licença para entrar em suas vidas e trazer junto delas o protagonismo necessário para que elas brilhem. Afinal são pessoas com suas histórias, seus contextos e seus valores.

Queremos mostrar que facilitar é construir espaços de aprendizagem ricos em diversidade e protagonismo jovem, em que o jovem desperte, sinta e exerça sua potência, e que todo o seu conhecimento, independente e por causa de sua origem, seja reconhecido e estimulado, e que tem muito mais de onde veio para ser descoberto!

 

O curso

Em parceria com a Aporé, o Instituto Singularidades oferece o curso de verão Facilitação e Design de Aprendizagem na Educação de Jovens. Desenvolver habilidades e conhecimentos de educadores que atuam com adolescentes, jovens e adultos ou profissionais interessados pelo tema é o foco deste curso, que acontece nos dias 14, 15 e 16 de janeiro próximos.

Durante a jornada, os professores irão propor experiências de aprendizagens que potencializem o poder de ação do adolescente, promovam engajamento e formem jovens protagonistas.

Outros objetivos do curso são discutir o processo de aprendizagem de adolescentes e jovens adultos, e como ele pode ser viabilizado em um ambiente que gere interatividade, engajamento e protagonismo. Os alunos também conhecerão técnicas e ferramentas de facilitação e de design de aprendizagem para resultados mensuráveis, aproximando o jovem para a construção de vivência​s significativas e com impacto.

Neste vídeo, as docentes do curso Catarina M. Ferreira e Danielle Bidóia, dão dicas sobre como a facilitação de jovens pode ser uma ferramenta valiosa para os educadores. Elas também indicam como referência deste artigo o livro do auto Daniel J. Siegel.

Catarina M. Ferreira é especialista em desenvolvimento de metodologias e facilitação em escolas e espaços não-formais de educação. Atua com Projeto de Vida para jovens em instituições como: Grêmios de Escolas Públicas do Capão Redondo, Liga Solidária, Projeto Jovem Cidadãos do Metrô de São Paulo, Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), Colégio Casa Branca e Colégio Arbos. Pós-graduada em Business Management Emphasis in Marketing pela University of California San Diego (UCSD) (2014) e Inovação Social pelo The Amani Institute (2015), Coaching Ontológico – Instituto Appana (2018), 8 anos de experiência e estudo em técnicas de clown. Administradora pelo Instituto Mauá (2010).

 

 

Danielle Bidóia é especialista em design: de experiência, de aprendizagem, gráfico e digital. Atua com Projeto de Vida para jovens de instituição como: Liga Solidária e Colégio Instituto Cruz de Malta. Pós-graduanda em Formação Integral e Habilidades Socioemocionais pelo Instituto Singularidades (2018/2020) e em Design Digital e Novas Mídias pelo Centro Universitário Belas Artes (2014). Formação em Human-Centered Design pela IDEO.org/Acumen (2015). Formação de Educadores Casa Redonda (2016). Designer Gráfica pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2007).

 

Para saber mais: https://institutosingularidades.edu.br/novoportal/produto/facilitacao-e-design-de-aprendizagem-na-educacao-de-jovens-parceria-apore/#1536105136031-5d14ad94-e3d4

Entre em contato: singularidades@singularidades.com.br

desenvolvimento jovem empoderamento jovem novas formas de trabalho

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