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ICLOC Jovem Singularidades: transposição didática para a diversidade, colaboração e a aprendizagem solidária

  • Posted byInstituto Singularidades
  • 22 de outubro de 2019
  • in Posted in Destaques / PARA APRENDER
  • 0

Entendemos aqui Transposição Didática como o conhecimento científico transformado em uma linguagem apropriada ao nível ideal da faixa etária e/ou escolaridade, para que o educando entenda, trabalhe e pratique esse conhecimento científico em um formato mais claro e significativo.

Corroborando com o pensamento de Chevallard (apud Dall Asta 2004, p.69), “o ensino só é possível após sofrer deformações que o tornem apto à ser ensinado”. Partindo deste princípio, entendemos que o ensino por habilidades e competências – além, é claro, do olhar do professor – é fundamental para que essa transposição ou transformação atinja seus objetivos.

As competências são nossas habilidades primárias levadas a um aprofundamento nos critérios teóricos e nos direcionamentos práticos. Cada competência que envolva habilidades, sejam elas manuais ou não, são condições superiores de comportamento profissional, que só se atinge mediante estudo (Almeida, p. 32).

Os eventos e cursos propostos pelo Instituto Singularidades vão ao encontro desses pensamentos e trabalham a Transposição Didática de forma planejada, significativa e com objetivos claros e condizentes com a formação de crianças e jovens que estão em sala de aula.

O evento Icloc Jovem foi concebido e realizado em 2015 pelos gestores do Singularidades. Em sua primeira edição, apresentou propostas claras de promover o protagonismo juvenil, por meio da Transposição Didática, com diversas linguagens e o objetivo de proporcionar aos jovens e ao meio educacional um congresso que desse voz ao aluno e que permitisse uma experimentação única de troca, de relacionamento, escuta e respeito para com os demais presentes.

Faz parte também dos propósitos do Singularidades mostrar ao meio educacional, social e profissional que a “academia” se inicia na educação infantil, e complementa-se quando o aluno passa pelas séries iniciais e finais do ensino fundamental e todo ensino médio.

O aluno poderá escolher uma formação superior ou não, e essa não escolha não inviabilizaria sua aprendizagem, nem tampouco o privaria da preparação e nem e da atuação na vida e social e profissional.

Outro propósito do evento é o trabalho com a diversidade, no formato de sessões, nas quais alunos de escolas públicas, terceiro setor e privadas apresentam seus projetos, discutem, socializam com o público e se percebem como agentes do mesmo meio e, muitas das vezes, do mesmo território.

Fica claro nas apresentações e na fala do público que o evento é um meio de integração de conhecimentos e importantíssimo como coadjuvante do processo de ensino e aprendizado. Ao extrapolar os muros e barreiras sociais, permite que alunos, pais e educadores conheçam as realidades de outros grupos e, independente da situação econômica de cada um deles, todos estão trabalhando para a melhoria da educação do país, do entorno do espaço educacional e dos territórios, integrando objetivos, sonhos e auxílio comunitário.

 

A participação e o estímulo da família na construção de uma sociedade inclusiva

Desde a primeira edição do ICloc Jovem muito se evoluiu em propostas e objetivos e, depois de três edições, percebemos que havia um público diferenciado, que não esteve presente nos primeiros eventos. Conseguimos trazer para o espaço educacional os pais, tios e avôs para que assistissem e debatessem os projetos de seus filhos, sobrinhos, netos e bisnetos, um avanço esperado, mas que até então ainda não havia se concretizado.

Mas nesta quinta edição, uma surpresa: cerca de 40% dos visitantes do evento foi composto por esse grupo, ou seja, há uma grande oportunidade de iniciarmos um novo diálogo com a família sobre educação, caminhos e objetivos educacionais.

A família se sente pertencente ao processo de formação de seus filhos, não apenas na condição de genitores, mas deixando a passividade e debatendo com outros pais, educadores e demais convidados não a apresentação e o conteúdo expostos pelas crianças em si, mas a importância de se construir uma educação formadora para a vida, espaços que permitam que elas criem, pensem, pesquisem, atuem e se relacionem de forma compromissada, ética e empoderada com o conhecimento adquirido.

Tudo isso sem perder de vista que o outro também tem algo à propor, que pode contribuir e que tem ideias que “ele” nunca pensaria, pois as condições de seu território no momento não o permitiria, o que não quer dizer que em outro momento ele não necessite desse conhecimento.

Criamos, então, uma sinergia, um modelo de transposição que permita ao outro entender as necessidades, os territórios, as dificuldades de cada uma das crianças e adolescentes que ali estão, que tenham um pensamento de inclusão, seja ela no âmbito educacional, social ou profissional.

Isso porque é a diversidade que garante o crescimento e a evolução do ser humano, ou seja, quando esse aluno, após seu crescimento educacional e profissional tiver a oportunidade de decidir, seja em qual esfera for, que ele tenha aprendido a olhar à sua volta e perceber que pode decidir por uma equipe diversificada e/ou por projetos que melhorem a vida em sociedade, melhora esta que inclui pessoas com menos oportunidade e de territórios mais vulneráveis.

Essa sinergia precisa ser transformada em Aprendizagem Solidária, em uma metodologia que permita a criação de projetos que visem a transformação do modelo mental e/ou de comunidades para o bem comum da sociedade, criando diretrizes para uma construção de projetos de nação que melhorem a condição de vida das pessoas.

É neste sentido que vários projetos foram apresentados nesta 5ª edição do evento, onde os trabalhos com temas sócio-educacionais em Cidadania, Valores, Ética, Saúde, Sustentabilidade, Protagonismo e Ações Sociais e Bem Estar representaram quase 47% do total de projetos apresentados.

Nessa edição recebemos cerca de 50 escolas, sendo 46% públicas e de terceiro setor. Também tivemos o prazer de receber alunos das mais variadas localidades, da Grande São Paulo e de todo o estado, como Araçoiaba da Serra, Barueri, Cajamar, Campinas, Campos do Jordão, Capivari, Diadema, Guarulhos, Itapevi, Itatiba, Jandira, Jundiaí, Leme, Osasco, Pindamonhangaba, Praia Grande, Riacho Grande, Santana de Parnaíba, Santos São Bernardo do Campo, São Vicente, Sorocaba e mesmo de outros estados, como de Maceió (Alagoas).

Pensando nessa tendência dos projetos que visam a mudança de modelo mental, a transformação social, a atuação significativa nos territórios vulneráveis com foco na melhoria de vida das pessoas, na construção de novos modelos e equipamentos que tem como objetivo o bem comum, o Singularidades entra em uma nova fase dos eventos para o público jovem.

Em consonância com seus manifestos institucionais, a instituição planeja para os alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º do médio, um novo modelo, que atenda à essa nova tendência de construção de projetos em Aprendizagem Solidária, com o futuro lançamento do Sing Jovem, a partir de 2020.

 

Referência:

ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Transposição didática: por onde começar? São Paulo: Cortez, 2011.

 

 

Valdir Silva é Coordenador de Relações Interinstitucionais do Instituto Singularidades e um dos idealizadores do iCloc Jovem

 

 

 

Para saber mais: http://blog.singularidades.com.br/protagonismo-juvenil-propostas-e-desafios-para-a-nova-escola/
Entre em contato: singularidades@singularidades.com.br

ICloc Jovem protagonismo jovem transições temáticas

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