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Parâmetros para a composição de um acervo em literatura infantil, parte 3: livros de imagem e outras indicações

No último post sobre composição de acervo, a professora Cristiane Mori fala sobre outros gêneros literários que devem fazem parte de uma biblioteca infantil

  • Posted byInstituto Singularidades
  • 4 de abril de 2019
  • in Posted in Destaques / PARA ENSINAR
  • 0

Nos textos anteriores tratamos de contos, gêneros da tradição oral, poemas e paródias, sempre indicando obras interessantes, às vezes, divertidas, que contribuem para a formação leitora das crianças. No terceiro – e último texto – da nossa série de textos sobre a composição de um acervo em literatura infantil, trataremos dos livros de imagem, de alguns livros tão especiais que merecem uma indicação de destaque e de algumas outras indicações que professores e mediadores de leitura não podem deixar de fora de seus acervos.

 

Livros de imagem

A exemplo dos contos de transgressão, será preciso cuidado para selecionar bons livros compostos apenas por imagens, uma vez que há centenas deles disponíveis nas prateleiras das livrarias. Recomendam-se alguns aqui com a intenção de mostrar o que pode ser considerado um livro-imagem de qualidade:

– Bárbaro, de Renato Moriconi. (São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2013);

– Telefone sem fio, de Ilan Bremman e Renato Moriconi (São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010);

 – Bocejo, de Ilan Bremman e Renato Moriconi (São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2012);

– Esquimó, de Olivier Douzou (São Paulo: Hedra, 2008);

– Pinguim, de Polly Dumbar (São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008);

 – Lobo Negro, de Antoine Guilloppe (São Paulo: Melhoramentos, 2004);

– Espelho, de Suzy Lee (São Paulo: Cosac Naify, 2010);

– Sombra, de Suzy Lee (São Paulo: Cosac Naify, 2011;

– Onda, de Susy Lee (São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2017);

– Tom e o pássaro, de Patrick Lens. (São Paulo: Biruta, 2009);

– A flor do lado de lá, de Roger Mello (São Paulo: Global, 2004);

 – Nanquim, de Janaína Tokitaka (São Paulo: Cortez, 2015);

– Abrapracabra, de Fernando Vilella (São Paulo: Brinque-Book, 2012);

– Aventura animal, de Fernando Villela (DCL, 2013).

 

Literatura infantil

Se, na Europa, foram os contos de Perrault e Grimm que inauguraram uma literatura infantil; no Brasil, esse mérito se deve a Monteiro Lobato. Sua obra é o ponto de partida de um novo gênero literário que se convencionou denominar por literatura infantil e que, desde os anos 2000, aquece o mercado editorial com centenas de títulos lançados anualmente.

Tanta profusão coloca-nos inevitavelmente na lógica de que quantidade não é qualidade e requer de nós cuidado redobrado para selecionar obras que, de fato, primem pela literariedade, expressa tanto num texto bem elaborado, em que o trabalho deliberado com a linguagem é o aspecto central, quanto nas ilustrações. São tantos os livros excelentes que qualquer seleção deixará de fora muitas obras-primas, mas, ainda assim, alguns títulos merecem destaque:

 – Eram cinco, de Ernst Jandl e Norman Junge (São Paulo: Cosac Naify, 2004);

 – Todos os patinhos, de Christian Duda e Julia Frieze (São Paulo: Cosac Naify, 2009);

 – Meu amigo Jim, de Kitty Crowter (São Paulo: Cosac Naify, 2007);

 – Vozes no parque, de Anthony Browne (Rio de Janeiro: Pequena Zahar, 2014);

Deste autor, também se recomendam outros títulos, como O túnel e O gorila.

 

Outras indicações

Um bom acervo ainda precisa contar com:

– Clássicos da literatura universal. A obra de Ana Maria Machado – Como e por que ler os clássicos universais desde cedo – oferece uma curadoria inigualável desses clássicos.

Há versões adaptadas que podem funcionar como uma porta de entrada para a leitura dessas obras e que são bem-vindas, como é o caso da Coleção O tesouro dos clássicos, da editora Ática. Um exemplo (excelente) é O médico e o monstro, deRobert Louis Stevenson, com ilustrações de Ludovic Debeurme e adaptação de Luc Lefort (São Paulo: Ática, 2002).

– Também há versões em quadrinhos que trazem boas adaptações dos clássicos, como é o caso de O último cavaleiro andante: uma adaptação de Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, de Will Eisner, com tradução de Carlos Sussekind (São Paulo: Companhia das Letras, 1999.)

– Autores de reconhecida qualidade, cuja obra por ser vasta permite que se proponha uma perseguição de seus títulos. Alguns exemplos são André Neves, Eva Furnari, Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Ziraldo, dentre tantos outros.

– Coleções que permitem que o professor leia o 1º volume e os alunos emprestem os demais. Segue uma sugestão, a Coleção Aventuras de Dragão, de M.P. Robertson (São Paulo: Biruta). A série conta a saga de Jorge e seu amigo dragão, uma dupla que se mete em várias confusões para salvar outros dragões. A coleção conta com quatro títulos: Meu filhote dragão (2010), O incrível resgate do dragão (2011), O ladrão de dragões (2012) e O dragão e a dupla insuportável (2013).

A cada autor e/ou livro aqui lembrado, tantos outros vêm à mente… Além disso, novos títulos excelentes são lançados a todo momento e muitos também mereceriam estar aqui nesta série de indicação. Por isso, fique de olhos (e ouvidos) bem abertos, porque a partir da semana que vem temos uma novidade para você!

 

 

Cristiane Mori é mestre em Linguística pelo IEL/UNICAMP e fonoaudióloga pela PUC-SP. É professora da licenciatura em Pedagogia do Instituto Singularidades. 

 

 

 

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato: singularidades@singularidades.com.br

acervo de literatura infantil; curadoria; formação de leitores literatura

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